6/04/2006

Biografia de Horta,Garcia (1501-1568)





Garcia de Horta



Garcia de Horta nasceu em Castelo de Vide em data pouco segura provavelmente em 1501. Filho de um cristão-novo seu pai era judeu, de profissão mercador.
Garcia de Horta foi Médico e um dos grandes Sábios da Natureza em Portugal.


Horta estudou nas universidades de Salamanca e Alcalá de Henares que frequentou entre 1515-1523 estudou Gramática, Artes, Súmulas e Filosofia Natural conseguindo licenciar-se em Artes, Filosofia e Medicina.

Regressou então a Castelo de Vide em 1523 onde exerceu Medicina, seu pai tinha falecido 2 anos antes.

Em 1526 consegue obter a carta que lhe permitia exercer Medicina, nesse mesmo ano parte para Lisboa onde vem a exercer, foi médico de D. João III, conheceu Pedro Nunes Matemático de quem fica amigo.

Tentou por varias vezes ser professor na universidade de Estudos Gerais em Lisboa mas só em 1530 consegue entrar para a cadeira de Filosofia Natural, que o seu amigo Pedro Nunes recusou.
Foi eleito para o Concelho da Universidade em 1533, mas durante este período continuou a exercer Medicina.


A vida académica não durou muito tempo pois partiu para a Índia inesperadamente na companhia do seu amigo Martim Afonso de Sousa que tinha sido nomeado capitão-mor do mar das Índias, Garcia de Horta ia designado como "Físico", mas também deve ter desempenhado a função de médico particular de Martim Afonso de Sousa.

Durante 4 anos Garcia acompanhou o seu amigo em varias batalhas militares pelo mar da Índia, passado esse 4 anos Martim Afonso de Sousa voltou a Portugal mas Garcia de Horta estabeleceu-se em Goa.

Em Goa começou de novo a trabalhar como médico, tendo como clientes vários governantes, o vice-rei que pelos bons serviços lhe deu o foro da ilha de Bombaim, foi também médico de alguns potentados Indianos dos quais se destaca o Sultão de Ahmadnagar, ao qual visitava capital.

Mas talvez a grande paixão Garcia de Horta na Índia fosse poder estudar a tão vastas quantidade de plantas de que ai existia, ele tinha uma imensa curiosidade sobre as drogas feitas na Índia e estudou-as ate a exaustão, deixando um livro onde mostra que os médicos em Portugal desconsideravam a medicina dedicando-se apenas ao diagnostico.


Na obra de nome Colóquio dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da Índia , editado em Goa 1563 está também a 1º poesia imprensa de Luís de Camões, de quem ficou amigo quando chegou à Índia.
Abrange também a botânica onde mostra o grande conhecimento de plantas e de drogas para uso terapêutico.

Orta também inclui, além de vários outros assuntos, algumas observações clínicas, das quais é de destacar a primeira descrição da cólera-asiática feita por um europeu, baseada na autópsia de um doente seu falecido com a doença.

Garcia de Horta foi também mercador de pedras preciosas, de drogas e de objectos ligados a medicina, tento mesmo um barco para esse efeito, faleceu em Goa em 1568.

A sua família depois da sua morte foi perseguida, a sua irmã foi condena a morte por judaísmo e queimada viva em Goa 1568, a perseguição acabou com a exumação na Sé de Goa dos restos mortais de Garcia de Horta e a
sua condenação à fogueira por judaísmo.

Bibliografia:

Saraiva, António José e Lopes, Óscar, História da Literatura Portuguesa
Porto Editora, 17ª Edição

Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Vol. XIV, Editorial Verbo, Lisboa.


Dicionário de História de Portugal (Direcção de Joel Serrão), Vol. XIV, Livraria Figueirinhas, Porto 1979

CD Rom Encarta 97 Encíclopedia

Rebelo, Carlos; Lopes, António; Frutuoso, Eduardo; Olhar a História, 10º ano, volume 2; Didáctica Editora;

Couto, Célia Pinto, Rosas, Maria Antónia Monterroso; O Tempo de História, 3ª parte, 10º ano, Porto Editora;

Dicionário de Literatura, (dir. Jacinto Do Prado Coelho), Academia das Ciências e da Faculdade de Letras de Lisboa, Vol.4, 3ª edição, suplemento S/L, Porto Editora

Enciclopédia de Consulta, Lexicultura, 1997.

Enciclopédia do conhecimento da ciência e tecnologia O Universo; Resomnia Editores

História da Arte Portuguesa, Temas e Debates, 1995.


História de Portugal, volume III, O século de ouro (1495-1580), Editorial Verbo;

História da Filosofia, Nicola Abbgnano, 3ª edição, Editorial Presença.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_da_Orta#Bibliografia

http://acultura.no.sapo.pt/indexGarciaHorta.html

http://www.cienciaviva.pt/projectos/concluidos/inventions/garcia.asp

http://www.cienciaviva.pt/projectos/concluidos/inventions/garcia.asp

http://www.melgoans.com/souvenir2004/s4.html

http://www.cienciaviva.pt/projectos/concluidos/inventions/garcia.asp

http://www.cienciaviva.pt/projectos/inventions2003/viso2.asp

http://www.cienciaviva.pt/projectos/inventions2003/viso3.asp


6/02/2006

Biografia de Rabelais (1483-1553)



François Rabelais


Rabelais nasceu Chinon, Indre-et-Loire, França, aproximadamente em 1483, uma outra data apontada é a de 1494. Rabelais morreu em 1553 em Paris.

É conhecido como um dos grandes humanistas do século XVI e XVII foi escritor, médico e monge.

Filho de um advogado do Rei, Antoine Rabelais. Rabelais começou por estudar teologia na universidade de Franciscanos de Fontenay-le-Comte onde anos mais tarde viria a ser professor de Teologia.
Por ordem de Sorbonne viu os seus livros serem confiscados.

Mudou-se então para a Ordem Beneditina de Maillezais, onde encontrou novos interesses, influenciado pela carreira do seu pai estudou direito mas o que empolgou mais foi o gosto pela medicina. Conseguiu o bacharelato de medicina na universidade de Montpellier ( 1530).

Através da medicina tentou incutir nas pessoas o gosto pela higiene contrariando a ideia da idade média, uma das suas grandes lutas foi a tentativa de acabar com pensamento da idade média.

Foi médico em Lion, onde publicou uma edição dos Aforismos de Hipócrates, mas a atingiu o auge com Pantagruel editado em 1532. Seguiu-se o Gargântua em (1534), Tiers Livre (1532), O Quart Livre (1552), Cinquième Livre, sendos todos estes livros uma colecção.

Rabelais era protegido pelo cardeal J. Du Bellay que o salva da repressão da Sorbonne,
que condenava a obra de Rabelais.

Como humanista o objectivo era mudar a mentalidade das pessoas que ainda tinham muitos ideias da Idade Média facto que Rabelais repelia.

Rabelais apreciava outros humanistas como Erasmo de Roterdão e Thomas More.

Como outros Rabelais também escreveu sobre a sua cidade ideal, mundo perfeito, mas em vez de a colocar nos confins do mundo, para Rabelasi a cidade perfeita era mesmo na França em forma de convento, a sua sociedade ideal era virada para a juventude, belos e ricos, devia ser certamente uma ironia

















A Obra era sobre as aventuras cómicas de dois gigantes, pai Gargântua e filho Pantagruel .

O livro continha também a impotência escolástica, as limitações do mundo feudal, louvava as virtudes renascentistas da liberdade e da confiança na Natureza e da educação universal.

Na obra Rabelais utiliza palavras inventadas e termos de varias línguas o que criava um efeito humorístico e crítico.


Bibliografia:

Dicionário de História de Portugal, (Dir. de Joel Serrão), Vol. XV, Livraria Figueirinhas, Porto 1979

Activia Multimédia, enciclopédia de consulta dir. do engenheiro Roberto Carneiro, Lexicultura 1997 .

Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, Vol. XV, Editorial Verbo, Lisboa.

Enciplopédia Universal Nauta, Vol. VII, Ediciones Nauta S. A.

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/01/23/001.htm

http://pt.wikiquote.org/wiki/François_Rabelais

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rabelais

http://www.todayinliterature.com/biography/francois.rabelais.asp

http://classes.bnf.fr/dossitsm/b-rabela.htm

http://hypo.ge-dip.etat-ge.ch/athena/rabelais/rab_pant.html

http://www.alalettre.com/rabelais-intro.htm

http://pages.globetrotter.net/pcbcr/rabelais.html

http://www.campo-letras.pt/autores/francois_rabelais.html

http://www.kirjasto.sci.fi/rabela.htm

http://www.renaissance-france.org/rabelais/pages/pagrablais2.html

http://www.liguge.com/rab.html

http://agora.qc.ca/mot.nsf/Dossiers/Francois_Rabelais

http://www.fdn.fr/~rebours/rabelais.htm

http://www.geocities.com/dieguezmd/articles/universalis_rabelais.htm


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